sábado, 29 de maio de 2010

FERIDAS! PRECISAM DE CURA

O poder redentor e curador de Deus é liberado quando pessoas perdoam umas às outras. É o poder de uma nova vida, nova alegria, fluindo novamente em um coração frio endurecido e amargurado, e quando estiverdes orando, perdoai se tendes alguma coisa contra alguém para que vosso pai, que estai nos céus, vós perdoe as vossas ofensas, mas se vos não perdoardes, também vosso pai, que estai nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas, (Mar. Cap 11: 25,26).
O perdão está no coração de Deus. Onde o perdão é dado abundantemente, há liberação de vida contra os poderes da morte. Naquele momento, quando Jesus orou na Cruz: "Pai, perdoa-os ... (Cl 2: 14-15).
A mão de Deus despedaçou o cativeiro quando Cristo morreu pelos pecadores. Jesus cancelou na cruz toda culpa e desarmou o inimigo. Da mesma forma, quando concedemos o perdão, as dívidas são canceladas e o inimigo é desarmado. O perdão é necessário para evitarmos ser presos nas armadilhas de Satanás.
A falta de perdão é o meio primário que Satanás usa para obter entrada nas vidas dos cristãos. Paulo encorajou as pessoas a se perdoarem mutuamente a fim de Satanás não alcançasse vantagem sobre nós (II Co 2.11). Recusa o perdão é um convite aberto para Satanás escravizar nossas vidas. (Mt 18.35, Jr 34.17) . Uma das verdades fundamentais de nossa fé é que, através de Cristo, nós recebemos perdão de Deus para os nossos pecados e por causa de Cristo nós podemos perdoar uns aos outros.
Absorver a ofensa para si mesmo sem revidar, exige um certo preço mas, ao fazer isto, o poder de Deus é liberado para cura da alma do ofendido e do ofensor. Quando Estevão perdoou os que o matavam, permitiu a ação de Deus sobre a vida de Saulo, transformando-­o em Paulo, o apóstolo de Deus. Igualmente José, que tinha sido vendido como escravo pelos seus irmãos, tinha todo o direito de estar amargurado contra seus irmãos. Mas ele escolheu perdoar, trazendo vida onde antes havia expectativa de morte (Gn 45.1-7).
Com certeza, toda vez que perdoamos alguém nós também preservamos a vida e restauramos nossos irmãos, trazendo um grande livramento.
Quando perdoamos alguém, lançamos fora as correntes da amargura com que os verdugos (demônios) nos aprisionavam e começamos o processo de cura aquelas emoções danificadas. Não somos mais presos ao nosso passado. Ao perdoar e estabelecer a liberdade da outra pessoa, descobrimos que somos também libertos da escravidão.


Pr.Severino

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